No silêncio da noite
Medito.
Os olhos fechados na escuridão
Conduz-me ao infinito
No âmago da inocência de um dia.
Nas ilusões de uma tarde
Onde o sonho surge do olhar.
A tristeza que ronda o semblante
É desfeito do coração.
A esperança aparece no brilho do sol
Aquecendo a alma
Dissipando a solidão.
Houve uma promessa.
Dias melhores se apresentavam
Além do horizonte distante.
Mas, tudo não passou de um sonho.
Logo desfeito com o tempo.
As cicatrizes são profundas
A distância insuperável
E o amor que se apresentou naquele dia
Desapareceu no crepúsculo.
No silêncio da noite
A alma chora a desilusão
De um amor efêmero.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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