Bateu forte na porta
E ela abriu-a com delicadeza.
Tinha os olhos lindos da esperança e vendia sonhos.
Apaixonou-se no exato momento em que fitou seus olhos
E deslumbrou seu coração.
Há muito o desejava e agora podia ser feliz.
Era um entardecer lindo
E o sol amarelo vermelho apresentava o frescor da alma.
Ouviu o bater da porta e não o viu partir,
Mas sabia que ele se fora.
A madrugada fria e escura
Não a deixou ver direito o seu caminhar rumo ao infinito.
Chorou silenciosamente.
O coração sentiu o frio do amanhecer.
Não viu a estrela no céu
E nem a esperança da volta.
Sonho que se desfaz no amanhecer.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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