A que ponto chegou a sociedade
Que cultua e valoriza a morte
E não respeita a vida?
Por não haver mais sentido
O suicídio vem como solução para amenizar o sofrimento.
As drogas estão por toda parte
E já parece tão comum na vida das pessoas
Remédios e mais remédios.
O aborto
Crianças jogadas nas sarjetas
Fetos descartados por uma sociedade cruel.
Sacrifícios humanos sem precedentes
Imagens de caveiras estampadas nas camisetas.
A eutanásia como forma de alívio
E tudo isso é tão comum.
Crianças e adolescentes querem ver sangue
Filmes de terror é a moda da vez
Dramas psicológicos e pornografia
E tudo isso na tela do celular
No mais recôndito de seus quartos.
Ninguém tem tempo para uma conversa
Então, que sejam amigos das redes sociais.
Ideologia de gênero como imposição
E eu não posso falar
Sem ser apedrejado pelos seus defensores.
Não sou machista
E nem defendo uma sociedade nesse naipe
Mas, também não desejo uma sociedade feminista
De que adiantaria?
Qual seria a diferença?
Existe uma estratégia muito bem orquestrada
Para impor ideologias de dominação
De forma sutil nas mentes de cada um
Interesses egoístas e anticristãos são disseminados
Nas escolas, nos livros, nos filmes
Na ideia da autoajuda
Do “seja você mesmo”
Da hipnose
Que estrangula conceitos morais da sociedade.
Preciso, e penso dessa forma,
Romper com a cultura da morte
Para valorizar a cultura da vida.
Sou a favor da vida e da dignidade humana.
Não quero e não vou me calar diante de tamanha afronta
Contra os princípios morais e éticos
Que valoriza o respeito
E a liberdade individual e coletiva.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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