sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Pássaros feridos



Voavam a imensidão do espaço 
E seus voos eram rasantes 
Do alto avistavam as campinas 
E a beleza das flores. 
A distância não existia 
Pois o vento os levavam para longe 
No horizonte distante 
Abraçavam as nuvens. 
Um tiro seco ecoou no vazio 
E os sonhos foram interrompidos 
No silêncio do por do sol 
A queda foi inevitável. 
Nem as árvores puderam 
A queda brusca aparar 
Pássaros feridos que não podem mais 
O céu azul alcançar. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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