Voavam a imensidão do espaço
E seus voos eram rasantes
Do alto avistavam as campinas
E a beleza das flores.
A distância não existia
Pois o vento os levavam para longe
No horizonte distante
Abraçavam as nuvens.
Um tiro seco ecoou no vazio
E os sonhos foram interrompidos
No silêncio do por do sol
A queda foi inevitável.
Nem as árvores puderam
A queda brusca aparar
Pássaros feridos que não podem mais
O céu azul alcançar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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