Naqueles olhos estavam estampados
Toda aquela história de medos
Todos os segredos
Que ela insistia em querer esconder.
No coração havia muito amor
Que ela não queria viver
Por medo de sofrer
As ilusões da vida que a cercava.
Quando me aproximei
Eu não deixei de notar toda a tristeza
Aquela incerteza
Que apertava o seu coração.
Ela sorriu de mansinho
Um sorriso tão singelo
De todos o mais belo
Que meus olhos até então tinha visto.
Eu não pretendia me apaixonar
Não queria abrir o meu coração
Tinha medo da solidão
Que poderia sobre minha vida se abater.
Meu coração pertence a ela
Depois que vi seus olhos brilhar
Eu só vivo a pensar
O quanto é bom esse sentimento.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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