segunda-feira, 23 de abril de 2018

A noite do ébrio



Caminhei como ébrio pela noite 
Sua falta doia muito em mim. 
Nos bares nao te encontrei 
Nem nas latinhas de cerveja que tomei. 
Na noite vaguei perdido 
Em busca de teus braços. 
Os amigos sumiram 
Assim como a multidão 
Nao havia paz na minha vida 
E nem no meu coração. 
Conduzido pelo destino 
Parei na frente de seu lar 
Como um andarilho sem rumo 
Eu queria apenas amar. 
Voce me atendeu 
Mas, nao sentiu nenhuma pena 
Disse que eu não poderia fazer aquilo 
Pois minha alma era pequena. 
Pensei que ao te ver 
Fosse amenizar minha dor 
No entanto, o desepero aumentou 
Pois eu precisava de amor. 
Amor este que você já não dispunha 
Para me oferecer. 
Por isso voltei para casa 
Sabendo que minha vida era sofrer. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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