sexta-feira, 27 de abril de 2018

Parecia que era minha aquela solidão


Na madrugada fria 
Onde vaguei tão sozinho 
Não senti mais o seu toque 
Que sempre me aquecia. 

Senti o vento frio tocar 
Minha alma tão vazia 
E uma solidão tão cruel 
Veio me acompanhar. 

Andei pelas ruas desertas 
De uma cidade qualquer 
Sem saber que sua companhia 
De mim já era incerta. 

Aquela solidão tão sofrida 
Parecia que era minha 
E meus olhos tão cansados 
Já estão quase sem vida. 

Sigo sem destino certo 
No caminho que meus passos 
A conduzir-me estão 
Sem ter você por perto. 

E, sem você junto a mim, 
Não há outra esperança 
Pois, a alegria sempre esteve com você 
E, só resta-me, lamentar o fim. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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