Olhou para o céu azul e límpido
Sabia que não teria mais essa visão
Um tiro seco ecoara na sua alma
E dilacerara o seu coração.
Dos olhos uma lágrima solitária
Escorria sem o sentimento esconder
Não havia mais a alegria nos olhos
Agora já cansado de viver.
Nem quis do chão se levantar
E nem coragem de seus braços estender
Chorava no profundo da consciência
O amor que sempre quisera esquecer.
Não havia mais esperança em seus olhos
Apenas um vazio terrível no coração
Uma tristeza que saia de seus lábios
Ao falar de uma sofrida ilusão.
Mais uma vez olhou o céu azul e límpido
De seu coração não restava mais amor
Fechou os olhos em uma silenciosa calma
E deixou para os seus da sua partida a dor.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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