Não pense que por medo de atravessar
Eu tenha parado no caminho.
É difícil decidir
O resumo de uma vida
Pode ser o fruto da agonia.
Há medos de pecar
E isso nasce do que não se esquece.
Os programas mentais torturam
A alma angustiada.
No fundo da noite
Há o lamento
Que ruge na madrugada fria.
Surtos psicológicos
De almas definhadas pela solidão...
Eu tenho uma esperança
E tudo renasce...
Miserável homem que sou
Alcançado pelas mãos
Cravada no alto daquela cruz
Neste vale
Não estou mais sozinho.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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