sexta-feira, 27 de maio de 2016

Seriam os dias tão solitários assim



Naquele encontro 
Casual que tivemos 
E do sorriso contumaz 
Que saiu do seu lábio 
E invadiu o coração 
Nasceu a paixão 
De abraçar seu corpo meigo. 
A alegria de viver 
Sob o olhar encantador 
De um sonho real 
Que me fascinou 
Durante um longo tempo. 
Derrepente você mudou 
Deixando só a saudade 
A fazer parte da minha vida. 
Na linha do tempo se foi 
E não mais sorriu. 
O coração solitário 
Ao ver passar os dias 
Lentamente 
Pergunta-se 
Seriam os dias tão solitários assim 
Caso não houvesse 
Acontecido aquele encontro? 
A resposta cabe ao tempo 
Que tudo constrói 
De acordo com sua vontade. 
Tempo paradoxal 
Com você ele passa tão veloz 
Pois não vemos como passa, 
Longe de você 
Ele lentamente nos tortura 
E parece a eternidade. 
Quero gritar 
A sua lembrança 
Para que o tempo 
Ajude-me a encontra-te outra vez. 
E que os dias solitários 
Se esfacelem 
Deixando-me com os sonhos 
E a esperança 
De, outra vez, ter o seu sorriso. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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