Há uma brisa suave lá fora
Onde os ventos sussurram nas folhas das árvores
Enquanto, no meu coração, uma há apenas o silêncio
E o vazio de uma solidão que tortura.
Seus olhos eu já não os vejo mais
E seus braços não apertam o meu corpo.
Ouço o barulho das árvores
E, não posso conter as lágrimas
Como as gotas de chuva que escorrem das folhas.
Havia uma meiguice em seu olhar
Uma ternura que não vejo em outro lugar.
Enquanto olho para o infinito
Tateando no ar para ver se toco seu rosto
Vejo o dia passar devagar
E a saudade de seu sorriso em mim apertar.
Falo de saudades do tempo
Em que apertava em meus braços a felicidade
Ando pelas ruas da cidade
E quero, ainda, te encontrar.
Há uma brisa suave lá fora
Que não permite-me esquecer
A delicadeza do sentimento
Que encontrei no seu coração.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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