O coração não tem o direito de sentir
O som amargo da ilusão.
Dissipadas como as nuvens pelo vento
As tristezas da ausência se foi...
Mas, como um sussurro silencioso
A dúvida da paixão se instalou
No sentimento do que você viveu.
Não sei se amo ou se odeio
A sensação de ter e não ter.
Nos meus braços você se esbalda
Mas onde está seu coração?
Seus olhos tão silenciosos aprenderam a esconder
A sua alma arredia.
Nada do que foi será
Tudo novo acontece e eu perco a razão.
Me rendo ao calor dos seus braços
E a sutileza de seu sorriso.
A certeza de ter você é apenas mais uma incógnita
Que carrego no coração surrado pela dor.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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