terça-feira, 13 de setembro de 2022

Na tarde quente de verão

 Irei bem ali, disseste sorrindo 
Nunca retornaste ao seu lugar 
O vento levou as folhas 
Na tarde quente de verão 
E abriu uma saudade no coração. 
 
Ao longe ouviu-se o silêncio 
Só podia perceber as nuvens 
Que foram levadas pelo vento 
Na tarde quente de verão 
Não sabia onde esconder o sentimento. 
 
O encanto que havia no olhar 
A beleza que estampava no sorriso 
Era muito encantador 
Naquela tarde de verão abrasador 
Soube que tudo chegara ao fim. 
 
 Não lamenta a triste sina 
De ser abandonado no tempo 
Sabe no fundo o que sentiu 
O amor que foi mais quente 
Do que aquela tarde tão crepitante. 
 
 O vento sopra lentamente 
Uma brisa que ameniza o calor 
No coração renasce a esperança 
O sentimento nunca poderá ser desfeito 
Se o amor nasceu um dia. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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