segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Cada minuto

Cada minuto que passa 
Sinto meu coração apertar de saudade. 
Seus olhos meigos 
Que sempre brilham de desejo 
É a causa do meu amor por você. 
Amo-te com um amor profundo 
Que ultrapassa minhas emoções 
E me leva, em pensamento, até onde posso 
Ver o seu sorriso. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Solidão em dias comuns

Há um silêncio que pesa no ar, 
Um vazio que ecoa na sala vazia. 
O relógio, com seu tique-taque a lembrar, 
Parece zombar dessa longa monotonia. 
 
A janela emoldura o mesmo cenário, 
O céu cinzento, a rua deserta. 
O tempo se arrasta, num tom ordinário, 
E o dia se desfaz, como poeira incerta. 
 
Os móveis guardam memórias antigas, 
Vozes perdidas em outra estação. 
Mas hoje, tudo é sombra e fadiga, 
Uma dança lenta nessa triste solidão. 
 
Tento buscar em livros, em canções, 
Algo que afaste esse peso no peito, 
Mas o vazio, em suas proporções, 
Preenche o espaço e tudo é desfeito. 
 
Dias comuns são sempre assim, 
Uma angústia que permeia o coração. 
Como se tudo não mostrasse o fim, 
Do amor que estava naquela canção. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Nem tudo pode ser esquecido

 Entenda que nem tudo está perdido 
O dia ruim também passa 
Assim como a tristeza de outrora 
Que você mal lembra o que causou 
Não desista no caminho 
Não permita o desânimo tomar conta 
Porque o tempo não espera 
A alegria não cobra nada quando você sorri 
Apenas a distância pode ser perigosa 
O caos é um chamado 
Para ver o abismo a sua frente 
Se deixar a monotonia ser a força da sua vida 
Tudo pode ser perdido 
Nem tudo pode ser esquecido 
Se você não olhar a sua frente 
O mundo pode ser mais cruel do que você pensa 
E nada poderá salvar-te 
Do profundo pesar de um dia chuvoso 
Quando as águas parecem lágrimas 
De alguém que nunca mais verá o sol. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 2 de novembro de 2024

De que lado você está?

Sempre há os que buscam a paz 
Aqueles que desejam a tranquilidade 
De um entardecer 
Ou da brisa na alvorada 
E em seus corações o desejo de uma vida melhor 
O mundo precisa de gente assim 
De sonhos concretos 
De alguém que vá fazer a coisa certa. 

Do outro lado da margem 
Há os que estão descontentes 
Os que só pensam em maldade 
E escondem os seus maus intentos 
Mas concorrem para o derramamento de sangue 
E fazem um dano terrível na sociedade 
Humilham os inocentes 
Pisam na dignidade alheia. 

Há aqueles que exigem o tapete vermelho 
Que querem mandar em tudo 
Que não respeitam o próximo 
Sanguessugas exploradoras 
Que causam um desconforto à sociedade 
Aves de rapinas com ideais tenebrosos e sutis 
Que destroem os sonhos 
E roubam a felicidade dos inocentes. 

Na outra via da estrada 
Estão os que constroem as oportunidades 
Que lutam incansavelmente pelo bem 
E estendem suas mãos cansadas 
Para ajudar aqueles que estão ainda mais cansados 
Porque é assim que deve ser 
E batalham todos os dias pela paz 
Contra as injustiças socias. 

Em qual dos lados você está? 
O que move os seus sonhos? 
Que os nossos objetivos sejam a paz 
O equilíbrio entre os povos 
O respeito mútuo de todas as pessoas do planeta 
E, assim, teremos um mundo mais justo
Onde possa imperar a harmonia 
E a dignidade humana. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense