terça-feira, 22 de setembro de 2020

As coisas que tenho na alma

 
Quando o amor deixa sua marca tão profunda 
Como a intensidade do brilho do sol 
E doer nos olhos teus 
A ausência que sinto agora 
Faz o corpo tremer pelo frio da solidão. 
Se o olhar transpassa-me 
Como a agulha da incerteza 
E corta-me o coração 
Dos olhos meus saem às lágrimas sentidas. 
Talvez eu tenha errado no caminho 
Deixado me entregar de forma tão intensa 
Mas eu gostava de você 
Como as borboletas no jardim. 
Será que perdi o rumo? 
Parece que não tenho forças para me levantar 
E não consigo esconder as coisas que tenho na alma. 
Os meus sonhos 
As palavras não podem descrever 
E nem consigo imaginar 
A sua beleza tão longe de mim. 
O meu coração está em pranto 
Na esperança de ver os seus olhos ainda 
Sentir a brisa da manhã 
E o perfume que exala de ti. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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