segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A face do mal


Tenebrosas nuvens negras cobrem o firmamento 
Trazendo consigo as tristes lembranças 
Que ofuscam minhas esperanças 
De não te apagar do meu pensamento. 
 
O vento frio corta o profundo da alma 
De um caminhante sem rumo na vida 
Desde o triste silêncio da despedida 
Que de forma cruel tirou minha calma. 
 
A chuva forte que cai torrencialmente 
Não consegue lavar as tristezas amargas do coração 
Nem dissipar as agruras dessa ilusão 
Que sufoca, sem piedade, minha mente. 
 
Tento desesperadamente livrar-me da face do mal 
E, ao longe, um novo horizonte vislumbrar 
Que possa mostrar-me uma nova forma de amar 
E que eu tenha felicidade no final. 
 
Amar-te foi à felicidade que um dia almejei 
E a você quis entregar todo meu carinho 
Mas, encontro-me tão sozinho, 
Ao ver cair por terra o sonho que sonhei. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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