terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Visões em desarrumo

Embora eu sinta uma terrível dor 
Não penso em parar pelo caminho 
Apesar de ver tantas atrocidades 
Provocadas pelo ser humano sem amor. 
 
Há uma solidão nos tristes corações 
De almas que perambulam pelas avenidas 
Nem todas estão pelas calçadas frias 
Algumas em ricos palacetes, mas sem emoções. 
 
Triste geração a que vivemos 
Onde os sentimentos são ofuscados 
E a humanidade caminha fora do prumo... 
 
Fecho os olhos quando tento dormir 
E observo fatos e acontecimentos 
Que virão nas minhas visões em desarrumo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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