sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

A assolação do coronavírus

Um vírus que saiu de sua morada 
Um destruidor entre as nações 
Ele partiu de seu lugar 
Para fazer uma grande desolação na terra. 
Grandes vozes de lamento se ouvem 
Muitos desmaiando de terror no coração 
Um vento seco se espalha pelo mundo 
E o oxigênio falta as pulmões 
Como respirar se falta o ar? 
A destruição é tão ligeira quanto o voo das águias 
E se ouve os gritos pelos corredores. 
 
A calamidade é anunciada aos quatro ventos 
E proclamada em todas as nações. 
Ah! O meu coração está ferido, contorce de dor 
Meu coração geme e não consigo me calar 
Destruição sobre destruição se ouve na terra 
E não se pode abrir mais as cortinas 
Até mesmo os pássaros não ouço mais 
E observo que a terra está assolada. 
 
A impressão que temos é que o universo inteiro 
Está assolado pela praga 
O vírus causa a desordem e a destruição. 
Ninguém está seguro do mal invisível 
Que se alastra sorrateiramente 
E as almas desmaiam diante dessa ameaça. 
 
Muita gente vestindo suas roupas de luto 
Chorando e gritando de tristeza e dor 
Sem poder velarem os seus entes queridos. 
E alguns tolos imbecis nas baladas, nas praias, 
Como se nada estivesse acontecendo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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