quarta-feira, 8 de junho de 2022

Cáceres em Versos e Reversos - Análise do poema

 

    O Poema "Cáceres em Versos e reversos" do Poeta Cacerense expõe de forma encantadora o todo que é a cidade. O silêncio da tarde ante ao magnífico por do sol é um verdadeiro descanso "de minhas dores". A "a delicadeza a serpentear" é o Rio Paraguai que calmamente fazendo suas curvas e sutis sinuosidades, desce rumo ao mar. O rio é Cáceres e Cáceres é o rio. 

    Igualmente o Rio Paraguai é o sol que o Poeta o vê "devagar indo embora". "Lá fora" é quando o Poeta viajou para outra cidade, lá só o vento o fez respirar. Cá, os encantos cacerenses o fazem suspirar: "Ah! Cáceres dos meus encantos". 

    O encantado Poeta Cacerense sentiu o desejo de possuir o dom divino de eternizar a sua bela Cáceres. Se pudesse torná-la-ia eterna nas páginas da vida por meio de "versos e reversos" que dar-lhe-iam a expressão de sua visão do lugar. Da cidade onde ele vê o sol "indo embora", o rio que serpenteia e sente suas dores se findam no descanso na delicada. 

    Cáceres de versos e reversos, dores e descanso, fim e começo, eterno e passageiro, serpentes e delicadezas, encantos e respiros... 

    ...Ah! Cáceres dos versos e reversos. 

    Interpretação, Edição e texto da Descrição: Pastor e Professor Izaque Barbosa. 

    Poema do Livro: Às Margens do Rio Paraguai e Outros Poemas Selecionados. CBJE Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Rio de Janeiro: 2019, p. 24.

https://www.youtube.com/watch?v=k2eoJKahBAQ&t=16s 

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