Motores e máquinas
Trouxeram o apito das fábricas
Dos trens
As buzinas e as sirenes dos veículos
E já não se ouve mais
O trote dos cavalos
Nem o trepidar das rodas das carroças...
O mundo mudou repentinamente
Tudo é frenético agora
Impõem-se um ritmo mais acelerado à vida
Em nome de um progresso
De conquistas individuais
Precisamos correr ruidosamente
Se quisermos alcançar o futuro.
O trânsito caótico,
As relações humanas apressadas
A poluição desenfreada
São brutalidades difícil de vivenciar.
O tempo e o espaço
Passam em alta velocidade
Contribuindo para a irritabilidade
E as neuroses cotidianas da vida humana
Deixando a pergunta solta no ar:
Você se sente livre ao caminhar
Pelas ruas da cidade?
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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