quinta-feira, 1 de junho de 2023

Desejo incontido

No silêncio da noite, ecoa meu suspiro, 
Um desejo incontido que me consome, 
Como brasa ardente, que o peito avassala, 
Tentando afastar essa dor que não tem nome. 

Oh, doce tormento, que arde em meu peito, 
A chama triste que não se apaga, 
Queria eu ser livre, sem ter que esconder, 
O fogo selvagem que em mim se propaga. 

Mas o destino cruel nos separa em véus, 
E nos mantém distantes, em águas de aflição, 
Oh, como espera o momento de te ter. 

No entanto, em meu íntimo, alimenta-se a paixão, 
E mesmo na ausência, meu amor é eterno, 
Que um dia, enfim, se torne uma doce união. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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