Um desejo incontido que me consome,
Como brasa ardente, que o peito avassala,
Tentando afastar essa dor que não tem nome.
Oh, doce tormento, que arde em meu peito,
A chama triste que não se apaga,
Queria eu ser livre, sem ter que esconder,
O fogo selvagem que em mim se propaga.
Mas o destino cruel nos separa em véus,
E nos mantém distantes, em águas de aflição,
Oh, como espera o momento de te ter.
No entanto, em meu íntimo, alimenta-se a paixão,
E mesmo na ausência, meu amor é eterno,
Que um dia, enfim, se torne uma doce união.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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