segunda-feira, 19 de junho de 2023

Não podemos fechar os olhos

Nas teias sombrias da sociedade, 
Onde a violência se esconde com ferocidade, 
Mulheres, crianças e idosos sofrem em silêncio, 
Um grito de alerta, um clamor itenso. 
 
Mulheres fortes, guerreiras destemidas, 
São agredidas em seus corpos e suas vidas, 
Presas no ciclo cruel da violência, 
Precisamos romper com essa triste existência. 
 
Crianças inocentes, puras e vulneráveis, 
Alvo de abusos terríveis e inimagináveis, 
Seus sorrisos são apagados pela dor, 
É urgente protegê-las, sem hesitação, com amor. 
 
Idosos, sábios guardiões da nossa história, 
Merecem respeito e dignidade em suas memórias, 
Mas são maltratados, abandonados e esquecidos, 
Nossos anciãos merecem amor, cuidado e abrigo. 
 
Um alerta soa alto, ecoando na escuridão, 
Não podemos fechar os olhos, ignorar a opressão, 
É nossa responsabilidade, juntos, lutar, 
Construir um mundo onde a violência não possa mais reinar. 
 
Ergamos nossas vozes, unidos em coragem, 
Exigindo justiça, igualdade e uma nova imagem, 
Que cada ato violento seja combatido e punido, 
Para que a paz e o amor sejam sempre revividos. 
 
Que nossas ações sejam um abraço apertado, 
Um refúgio seguro para os que estão desamparados, 
Que a empatia floresça em cada coração, 
E a violência seja erradicada, de toda nação. 
 
Que a sociedade se transforme, se reconstrua, 
Onde o respeito e o amor sejam a única rua, 
Um mundo onde a violência seja apenas lembrança, 
E a paz e a harmonia renasça em cada criança. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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