Quisera eu ser livre
Como pássaros no céu a voar
E não mais em você pensar
O que faz meu pensamento
Alcançar distantes horizontes.
Olhos sarcásticos
Burburinhos noturnos
Como os sóis de Netuno.
Fala suavemente aos meus ouvidos
Palavras que não posso ouvir
Cicatrizes de um coração ferido
Que ignora a razão.
Oh dama vagabunda
Que chora nas madrugadas
Flor espartana
Que perpassa sua espada
No meu coração
Enquanto tento ver o brilho do sol
Que não brilha para mim.
Não existe perdão
Quando não se tem mais razão
Para continuar na ilusão.
Por isso deixo-me cair no sono
E cubro-me com os lençóis da ignorância.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Nenhum comentário:
Postar um comentário