Nunca foi o que eu pensei
E nem era o que sempre acreditei.
Fui enganado de forma sutil
E talvez até tenha desejado isso mesmo.
Por mais que imaginasse outra coisa
Que ouvissem as histórias
Eu sempre desejei
Ver além das linhas imaginárias
Dos meus próprios pensamentos.
No entanto, tudo não passou de um sonho
Tão terrível como um pesadelo
Nas noites quentes de verão
Onde não consigo dormir direito.
O vento até sussurrava em meus ouvidos
Uma canção tão nefasta como a ventania
Da qual eu nem fazia questão de ouvir
Para não acordar dos meus sonhos.
Quando procurei acalmar
Meus sentimentos
Vi a silhueta ao longe tomar vulto
E então pude notar a sua presença tão nítida
Como uma sombra ao meio dia.
Vou ver a sombra que você se tornou
Desaparecer com a luz brilhante do sol
Ao chegar diante de mim o amor
Que ilumina minha alma,
Até então,
Perdida.
Vejo o esplendor do novo alvorecer
E o sorriso de alegria
Que mudou a minha vida.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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