quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Um coração dilacerado

Foi quase sem querer
Imperceptível
Sem que percebesse
Sentiu-se envolvida
E não mais podia voltar.
Em teus braços adormeci
E em teus lábios despertei
No peito um sentimento puro
Que sonhei sem acordar
Que o amor podia existir para sempre
Até descobri
Que um sonho assim não se sonha sozinho.
Ao acordar para a minha realidade
Na minha busca solitária
Pude entender, enfim
Que só restava a saudade.
Não tinha mensagem
O telefone não tocou
Nem cartas espalhadas pelo chão
Que relembrava tempos passados
Tudo havia terminado
E só restou um coração dilacerado
Que agora sofre calado.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário