quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Não negue o seu tempo a mim

Apenas tenha coragem de olhar em meus olhos 
Contemple a angústia e o desespero 
Ouça o meu grito rompendo o silêncio 
E sinta o pulsar do meu coração.
 
Eu fui obrigado a fugir 
Não tinha outra forma de escapar 
Prisioneiro desta louca paixão 
Que me conduzia a destruição.
 
Não negue o seu tempo a mim 
Era o que sempre me dizia 
Como se fora possível entregar-lhe 
Algo que não me pertencia. 
 
Eu chorei pelo caminho 
E resisti a tentação de olhar para trás 
Nada mais importa agora 
No horizonte que desponta diante de mim. 
 
Andei sozinho durante muito tempo 
E senti a brisa tocar o meu rosto 
Agora já posso seguir meu caminho 
Sem sofrer a saudade que me torturava. 
 
Cada pessoa tem um destino neste mundo 
E sofremos menos quando descobrimos isso 
A vida é uma eterna jornada 
Que precisamos fazer sempre olhando para frente. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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