domingo, 18 de abril de 2021

Da prisão à liberdade

Sou como alvo para suas flechas 
Eu vi a aflição com meus próprios olhos 
Fizeram-me andar na escuridão 
Como se eu fosse um condenado miserável 
Passei noites em claro sem poder dormir 
Pois estava cercado com grades 
Durante o dia eu servia de zombaria 
E fizeram canções de deboches pela minha miséria. 
 
Será que esqueci o que é o bem? 
Ainda resta alguma esperança?
 
Despertou-se em meu coração uma luz 
Que existe, sim, uma esperança para mim 
Foi então que pude entender 
A ira do Senhor é de curta duração 
Mas a sua misericórdia não tem fim. 
 
Ele resgatou a minha alma da maldição 
Curou as minhas feridas mortais 
E libertou-me das minhas prisões. 
 
Levanto agora o meu coração 
E, também, as minhas mãos 
Tu ouvistes a minha voz 
Bom é o Senhor para os que buscam o teu favor 
Hoje livre sou! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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