terça-feira, 22 de junho de 2021

As sete cabeças de um mesmo monstro

Dizem que os sábios da antiguidade 
Formularam um estudo sobre os pecados originais 
Dizendo que são sete pecados: 
Luxuria, soberba, preguiça; 
Inveja, gula; 
Avareza e ira... 
Mas, eles estavam enganados 
São apenas sete cabeças de um mesmo monstro 
Que devoram essa geração 
Num ritmo aterrador. 
O que se pode ouvir são os passos 
De pessoas em direção aos bares 
Locais de bebedeiras e zombarias ao Criador 
Uma juventude amante de prazeres 
Que não liga a mínima para Deus. 
Do ventre do monstro de sete cabeças 
Nasceram mais setenta milhões de pecados 
E todo pecado é capital. 
Há pecado no arraial? 
Há pecado entre jovens e velhos? 
Se há em mim, Senhor, 
Perdoe-me! 
Que sua graça me ajude a cortar a cabeça do monstro 
Todas elas de uma vez por todas. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário