sábado, 19 de junho de 2021

Delira, grita e amanhece

Delira. Em uma verdadeira ânsia de vida 
Um selvagem desejo de amar 
Um anelo por ser tão querida 
Viver nesta vida a sonhar 
Segurando em suas mão ao luar 
Sempre foi a paixão tão sentida. 
 
Grita. Em uma angustiada nostalgia 
No emaranhado de secretos desejos 
Paixões silenciosas na alma fria 
Tudo que queria era o sabor de seus beijos 
E não apenas deles os ensejos 
Sem saber se será feliz um dia. 
 
Amanhece. Na janela entra o sol a brilhar 
Em seu coração uma nova esperança 
De que com a força da alma possa amar 
Sempre fora o seu sonho desde criança 
E o ditado diz que quem espera sempre alcança 
E assim neste sonho se deixa caminhar.
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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