Mesmo não havendo mais forças para tal.
Uma solidão gélida acompanha-me
Sempre lembrando-me de quem
Não consigo esquecer.
Havia uma esperança de felicidade
De olhares profundos
E toques.
Uma esperança de alegria
Em olhares de amor
Afagos e compreensão.
Tudo isso não passava de miragem
Como se estivéssemos em um deserto.
Eis a sabedoria da ilusão.
Não era medo de perder-te na noite fria.
Era a ausência de um olhar
Que norteava minha vida.
Sempre houve o amor
E com ele todas as esperanças de felicidades
Que um casal precisa para ser feliz.
Mas, tudo não passava de ilusão.
Como ela foi sábia!
Enganou-me direitinho.
Quando pensei que estava tudo bem
O castelo de sonhos ruiu
Levado pelas ondas da ignorância
Do despreparo para uma vida a dois.
Sonhos que ruíram
Corações magoados que ficaram
Parados no tempo.
O que resta é só a imaginação
De como tudo teria sido diferente
Se ambos tivessem pensado um pouco mais.
Mas, eis a sabedoria da ilusão
Que destruiu todo esse sonho.
Não há mais esperança
De que tudo acontecesse de outra forma.
Tudo é ilusão.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Nenhum comentário:
Postar um comentário