terça-feira, 9 de agosto de 2022

Poesia, melodia e fantasia


 
O versar na alma do poeta 
Nas rimas de um bela melodia 
Descrevo a minha alma 
Nos versos desta singela poesia 
Que sai de um coração 
Que não sabe o limite da fantasia. 
 
II 
 
Nos pensamentos deixo voar 
A emoção de uma profunda magia 
Não são promessas furadas 
Nem mesmo se trata de heresia 
São palavras vivas da alma 
Que descrevo nessa poesia. 
 
III 
 
A sensação mais pura do amor 
O sentimento e a nostalgia 
No caminhar de uma criança 
Ou no peito de um velho que sentia 
O pulsar de algumas lembranças 
Que se não tivesse nada seria. 
 
IV 
 
No céu azul de uma tarde quente 
Ou no escuro de uma noite fria 
O que vale é o sentimento 
Que transpassa o frescor da maresia 
Que comprava a grande verdade 
Que não se vive sem a alegria. 
 
V
 
 Nestes versos tristes e serenos 
Tento demonstrar com sabedoria 
Que a vida é mais do que se pensa 
E não se pode viver sem alegria 
Nem mesmo esconder as emoções 
Que nos constrange à rebeldia. 
 
VI 
 
Estes versos são a esperança 
De uma vida vivida com ousadia 
Que não tem medo de expressar 
E nem teme dos outros a antipatia 
Deseja apenas ser ouvido 
Para fugir de sua grande agonia. 
 
VII 
 
Ver o mundo envolto no caos 
E saber que não há autonomia 
Para os que querem pensar coisas novas 
Destroem qualquer ideologia 
Fogem da realidade que precisa mudar 
Para provocar uma terrível distopia. 
 
VIII 
 
Não se pode sonhar com uma mudança 
Se tudo gira em torno da burguesia 
Por mais que se tentasse algo novo 
Nos desejos dela nada mais caberia 
Apenas se quiser deixar de ser egoísta 
Faça a sua própria biografia. 
 
 IX 
 
A minha canção deve chegar ao fim 
Porque já não sinto mais alegria 
Não posso ser ouvido por ninguém 
Se tudo não passa de uma utopia 
Deixo descansar minha pena sobre a mesa 
E encerro aqui essa singela poesia. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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