terça-feira, 9 de agosto de 2022

Vacilo

Tempestades violentas 
Arrebatam as ilusões agora ofuscadas 
Levadas pelo vento forte 
Juntamente com as areias do silêncio 
Sarcasmos de sussurros as escondidas 
Das serpentes traiçoeiras 
E tudo isso depois de um vacilo 
Um simples vacilo 
Que custará o sacrifício laborioso 
De quem apenas queria sonhar 
E não pode mais 
Porque sonhos foram desfeitos com o tempo 
E nem mesmo os sorrisos são verdadeiros 
Porque não passam de uma encenação 
No tempo que não se vive mais 
Onde tudo chegou ao fim. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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