Insensível como o que tens
Que não enxerga a dor alheia
Que menospreza o sentimento dedicado a ti
E nem faz questão de esconder isso.
Zomba dos sentimentos revelados
Não valoriza quem dá a vida por você
E anda com olhar altivo
Como se o mundo lhe pertencesse
E nunca fosse precisar de mais nada.
Pouco importa para você
Se há um coração que vela por ti
Uma alma em frangalhos pela seu desdém
E não te preocupas com o que dizem
Porque não tem sentimento de empatia.
Não sabes tu que alguém chora no silêncio
Ao lembrar do seu menosprezo
Ao ser ferido mais uma vez
Por alguém que não tem compaixão nenhuma
E que prefere seguir na indiferença.
Só o tempo poderá revelar
O quanto foi injusta com quem te ama
Que não se faz o que você está fazendo
Que deveria ser verdadeira
E falar com sinceridade que nunca amou.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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