Pelo menos não diante dos meus olhos
Pode ser que sejam invisíveis
Ou simplesmente resolveram se esconder
Eu não sei por qual motivo se isso foi assim.
Eu caminho por entre as flores
Nas minhas lembranças aparece o seu olhar
O mesmo que não sabia disfarçar quando estava feliz
E sorria lindamente como o desabrochar do sol
E nada mais faz sentido sem você aqui.
Perguntas martelam a minha mente
E eu não tenho respostas para nenhuma delas
Porque não sei ao certo o que aconteceu
Porque tudo se desmoronou em um dia qualquer
Se o meu coração nunca deixou de te amar.
Andar entre as flores é libertador
Quando se sabe o caminho a seguir
Mas torna-se uma tortura mental difícil de superar
Se você percebe que está caminhando sozinho
A jornada que sempre sonhou ao lado do seu amor.
E a vida prega peças estranhas como essa
Quando a saudade te faz perceber que é o fim
Que você não pode mais ver as borboletas
Porque elas eram uma extensão daquele sorriso
E voavam de alegria quando percebia o seu olhar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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