Tem suas belezas
Nos olhos de quem consegue as enxergar
Um final de tarde em observação
Alguns minutos para vislumbrar
As águas turvas do rio
Que já começa o seu ciclo de cheia.
Suas margens estão poluídas
Por causa do ser humano
E isso não se pode deixar de notar
Mas ele resiste bravamente
Carrega consigo, além dos aguapés,
A vontade de sobreviver
E por isso não deixa de sonhar.
Quem sabe um dia
Haverá uma maior conscientização
E o rio terá uma proteção
Quem sabe um dia
Alguém irá dizer com alegria
Que o rio nos ensina a sobreviver
Porque não quer de forma nenhuma morrer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Imagens: Odair José
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