Reflexo do fulgor que o coração abriga,
Tão doce é sua chama, que flui e decide,
Emaranhando paixão, qual dança antiga.
Nesse olhar cativante, um enigma se esconde,
Paixão nascente que teima em resistir,
Como a brisa que sopra e logo se esconde,
Um sentimento oculto, difícil de exprimir.
Tal qual o sol brilhante no céu a cintilar,
Essa paixão irrompe com força e fulgor,
Mas no peito, o temor começa a brotar,
E a razão confronta esse ardor.
Ó beleza no olhar, paixão a desafiar,
Que o tempo revele a coragem do amor.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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