Teu derradeiro adeus, sublime esplendor,
Numa dança etérea, feito um doce acorde,
Teu ocaso é poesia, pura beleza de cor.
Teus raios dourados, qual fios de ouro,
Refletem-se no Rio Paraguai, num brilho sereno,
O céu se tingindo, num divino tesouro,
És o pintor etéreo deste belo cenário ameno.
Em tons alaranjados, o céu se veste,
Adeus ao dia, a noite se aproxima devagar,
As sombras crescem, o sol desaparece,
E no meu coração está a magia do sonhar.
E a lua, a reinar, se mostra reluzente,
Oh, por do sol! Dos poetas, és a inspiração,
Tu és um eterno soneto na natureza radiante,
Que permanece para sempre em nosso coração.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Imagem: Odair José, Poeta Cacerense
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