Na vastidão da alma, o poeta ascende,
Um ser sublime em versos a dançar,
Em cada verso, um mundo se desvenda,
A musa o guia no caminho a trilhar.
Com olhos brilhantes, vê além do véu,
Revela aos homens os segredos mil,
Em cada sílaba, o fogo do céu,
Ardente inspiração, divino anil.
A alma do poeta é um oceano,
Onde naufragam mágoas e lamentos,
E surgem versos em suave arcano,
Poesia em chamas, em doces momentos.
Num mundo em que a dor e a tristeza reinam,
Surge a sublime alma do poeta inspirado,
Em seu peito, sentimentos se entrelaçam,
E das palavras, versos são criados.
Em cada verso, um pedaço de seu ser,
Transcendendo a dor que o mundo quer forçar,
Com palavras doces, faz o coração doer,
E nos faz ver o que a vida nos impede enxergar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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