Dormir e acordar em uma cama vazia,
O silêncio envolve, a alma arrepia,
Os lençóis frios, sem o calor de um corpo,
O relógio marca o tempo, mas sem conforto.
O travesseiro guarda sonhos solitários,
E os suspiros ecoam, tão temporários,
A lua espreita pela janela entreaberta,
Enquanto a saudade, no peito, desperta.
A noite é longa, o sono é vagaroso,
A mente se perde em um mar nebuloso,
Mas o amanhecer chega, e a luz se revela,
E no vazio da cama, a esperança de ver ela.
Um novo dia nasce, promessas ao vento,
Mesmo na solidão, há paz no momento,
Pois a cama vazia, apesar da saudade,
É um lembrete sutil da própria liberdade.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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