No abismo sem teu sorriso,
Tudo se torna um vácuo frio,
O brilho do dia se perde,
O mundo a minha volta fica sombrio.
Sem teu olhar, sem teu encanto,
O tempo se arrasta lento,
Cada segundo é um tormento,
Uma lágrima sem descanso.
Teu sorriso, meu farol na escuridão,
A luz que guia meu coração,
Sem ele, sou naufrago perdido,
Na vastidão do esquecimento, desprovido.
O abismo se abre, faminto,
Engole minhas esperanças, meus sonhos,
Sem tua presença, sou só um ser errante,
Sem rumo, sem consolo, com planos tristonhos.
Mas ainda guardo uma faísca de desejo,
De ver teu sorriso, um lampejo,
Que ilumine minha vida vazia,
E a preencha de novo com nova melodia.
Enquanto isso, caio nesse abismo sem fim,
Aguardando o dia em que, enfim,
Teu sorriso traga a redenção,
E afaste de mim essa profunda solidão.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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