sexta-feira, 30 de agosto de 2024

A melodia do poeta

Na penumbra da noite, ele se revela, 
O poeta, de alma etérea e sublime, 
Tessituras de sonhos em versos singelos, 
Em cada palavra, um universo define. 
 
Sua essência vaga por mundos distantes, 
Onde o amor e a dor se entrelaçam no ar, 
Com a caneta, desenha horizontes brilhantes, 
No papel, deixa a alma a dançar. 
 
Cada rima é um suspiro da alma ferida, 
Cada estrofe, um pedaço do seu coração, 
Transborda em metáforas a sua própria vida, 
Transformando a tristeza em pura criação. 
 
O poeta, artesão do inefável sentimento, 
Cava fundo nos abismos da emoção, 
Sua alma, um espelho do firmamento, 
Reflete o infinito na mais pura expressão. 
 
E assim, nas linhas que o tempo não apaga, 
Sua alma sublime se eterniza em poesia, 
Num cântico que à eternidade se entrega, 
O poeta vive, na palavra, sua melodia. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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