Guardo em mim o instante exato
Em que o teu olhar acendeu o mundo.
Por mais que o tempo insista em apagar,
Há luzes que a memória nunca permite escurecer.
O brilho dos teus olhos
É um farol nas noites em que me perco.
Mesmo longe, mesmo em silêncio,
Há estrelas que só nasceram para me lembrar você.
Não me esqueço do teu olhar,
Porque há promessas que moram na luz
E ecoam em mim como se fossem
As últimas alvoradas da minha esperança.
O teu olhar ficou em mim
Feito cicatriz de claridade.
Uma memória que reluz
Sempre que o coração escurece.
Não há distância capaz de apagar
O brilho que teus olhos deixaram em mim.
Porque certas luzes, uma vez acesas,
Se tornam eternas dentro da gente.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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