terça-feira, 20 de outubro de 2020

Por um punhado de dinheiro


Na esquina da vida estou 
Na espera de um dinheiro 
Para que possa me alimentar amanhã 
E não passe fome o dia inteiro. 
 
Por um punhado de dinheiro 
Entrego meu corpo a qualquer um 
Que esteja disposto a pagar pelo prazer 
Sem sentir remorso algum. 
 
Essa é minha sina 
Desde que sai de casa menina 
E ao mundo perdido me entreguei. 
 
As noites de amor intenso 
Causa-me um sofrimento imenso, 
Não era essa a felicidade que sonhei. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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