terça-feira, 6 de julho de 2021

Sem medo da solidão de outrora

Ouviu dizer e até acreditou 
Que poderia viver sem machucar o coração 
Bastaria dar ouvidos a sua razão 
E prosseguir sua caminhada sozinho 
Só não imaginou que seria estranho 
Que não deixaria de pensar por um minuto 
Na beleza que sentia junto a fonte 
E que não poderia deixar de sonhar. 
A vida poderia esperar mais 
Talvez até mesmo os sonhos fossem reais 
Ao acordar em não ver as estrelas 
Mesmo que ainda estivesse noite 
E a lua permanecia imponente no firmamento. 
Fechou os olhos para imaginar 
O caminho entre as nuvens que iria cortar 
E poderia viver outra vez 
Sem medo da solidão de outrora. 
Naquela manhã que agora surgia 
Sentiu a brisa refrescar sua alma 
E em um relapso de tempo pode ver 
O brilho intenso do olhar 
Que permanecia em seu coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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