quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Como um tiro certeiro

Agora vem com promessas não cumpridas 
No olhar desculpas descabidas 
E no meu peito os sonhos estão destruídos 
Por ilusões que deixam feridas. 
 
No coração uma flecha foi lançada 
Uma dor que o atingiu como um tiro certeiro 
Eu não vi no seu olhar a mira perfeita 
Que me fez da o suspiro derradeiro! 
 
O que resta gora é um oceano de lágrimas 
Onde os olhos choram a derrota 
O pensamento é como uma grande ferida 
E tudo que resta é uma triste revolta. 
 
Alma queimada pela dor do abandono 
Na manhã silenciosa do tempo perdido 
Nada resta a não ser o triste lamento 
De quem sabe que a vida não faz sentido. 
 
Não posso mais acreditar em falsas promessas 
Nem posso deixar-me ser enganado 
Há um novo caminho a seguir na vida 
Para provar que um dia posso ser amado. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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