terça-feira, 3 de setembro de 2024

As palavras que saem da mente

Escrever é uma arte 
 Arte que remonta o início das civilizações. 
Os egípcios, por exemplo, 
Achavam interessante escrever nos papiros, 
Nos túmulos e paredes daquela época 
Na esperança de deixar algum registro. 
Essa prática dos escribas egípcios foi importante 
Para que, hoje, os historiadores 
E poetas tivessem como problematizar 
 Acontecimentos do passado. 
O exemplo dos escribas do Antigo Egito 
É só um exemplo 
De centenas que poderíamos usar como referência. 
No entanto, a minha intenção aqui é falar de mim mesmo. 
Eu adoro escrever. 
Gosto de ver as palavras saindo da minha mente 
E se juntando na tela do computador onde digito o meu texto. 
Falo hoje de renúncia. 
Aquela renúncia que tomamos na vida 
Quando precisamos deixar de viver a nossa vida em prol de alguém. 
E por que fazemos isso? 
Fazemos porque, de certo modo, a pessoa a quem renunciamos, 
No fundo, é a nossa vida. 
Paradoxo? 
Pode ser. 
Mas é um paradoxo compreensivo. 
Renuncio a mim mesmo para viver essa vida. 
Preciso disso. 
Sinto-me livre ao tomar tal atitude. 
Nunca fui de ser conduzido. 
Gosto de ouvir diversos conselhos e opiniões, 
Mas gosto de tomar as minhas decisões. 
É isso que faço. 
Claro que já dei muitas cabeçadas na vida. 
Mas quem não deu? 
O importante em tudo isso é que sempre tomei as minhas decisões. 
Esse texto pode não ter a importância de um hieróglifo egípcio, 
Mas tem a revelação de um coração 
E isso pode fazer a diferença em um futuro breve. 
Por hoje é isso!!! 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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