Negue-me o mundo, seus bens e seus laços,
Os caminhos dourados e os passos apressados,
A fama, os aplausos, a riqueza que brilha,
Negue-me o luxo, até mesmo o ouro que cintila.
Mas não me negue a beleza do seu sorriso,
A doçura do olhar, isso é tudo que preciso,
Não me negue o seu amor, seu doce alento,
Que é tudo o que desejo, meu único pensamento.
Negue-me a razão, a lógica do tempo,
Mas não o seu carinho, esse singelo sentimento,
Que me acende a alma, que me dá direção,
Seu amor é a força que guia o meu coração.
Negue-me as palavras, se for preciso,
Mas não me negue o silêncio do seu riso,
O silêncio dos gestos, o toque gentil,
Esse amor que me envolve de forma sutil.
Negue-me o mundo, seus ritmos e regras,
Mas não me negue a sua presença nas entregas,
Pois se o mundo me faltar, e o tempo também,
Seu amor será a chama que me mantém.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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