quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Perdido em ruas sem nome

 Perdido em ruas sem nome, 
Caminho sem mapa, sem direção, 
O vento me leva, a mente é um abismo, 
Vago em busca de uma razão. 
 
Cada passo é um eco distante, 
Sem saber onde começa ou termina, 
A incerteza é minha companheira, 
E o horizonte, uma linha fina. 
 
Mas no caos, encontro silêncio, 
No vazio, um certo consolo, 
Perdido, talvez, mas livre, 
No vagar sem rumo, o meu dolo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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