Teu amor tem veneno na ponta da língua,
Um beijo que arde mais que fel e traição.
Invade minha pele, se infiltra nas veias,
Ferida que pulsa sem salvação.
Teus olhos são âncoras, fundo no abismo,
Me prendem em laços de pura ilusão.
Cada promessa, veneno destilado,
Gota por gota, me afoga em paixão.
Teu toque queima, mas nunca aquece,
É lâmina fria, cortando em profusão.
E mesmo sabendo que mata aos poucos,
Eu volto e imploro: me fere então.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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