segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Um resto de poesia

 E no silêncio veio a lembrança 
De um amor que já não existe. 
Um sussurro perdido na dança 
Do tempo que passa e insiste. 
 
Os olhos cerrados, a alma vazia, 
O eco de risos que foram embora. 
No peito, um resto de poesia, 
Que o vento da vida levou sem demora. 
 
Foi sonho, foi fogo, foi mar, 
Foi tudo e depois foi nada. 
Agora é só brisa a passar, 
Uma memória em névoa calada. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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